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terça-feira, outubro 05, 2010

Animais marinhos submetidos a exames radiológicos


A sexta-feira em Rio Grande-RS foi marcada por um ato de grande significado em termos de preservação do meio ambiente: 16 animais reabilitados no Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) do Museu Oceanográfico da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) foram reconduzidos ao mar. Doze pinguins-de-Magalhães, dois petréis gigantes juvenis, um lobo-marinho juvenil e uma tartaruga cabeçuda deixaram o centro, por volta das 8h30min e, em dois caminhões do Exército, foram transportados até a praia do Cassino. Nas proximidades do navio Altair, foram liberados à beira-mar.

Os primeiros a serem soltos foram os pinguins. Logo que as duas gaiolas foram colocadas na areia da praia, eles já se mostraram ansiosos para sair. E, assim que elas foram abertas, seguiram para o mar. Depois foi a vez dos dois petréis, que pararam um pouco na beira da praia, abrindo e fechando as asas, para depois voarem sobre as águas do Cassino. Enquanto isso, foi liberado o lobinho. A última a ser introduzida no mar foi a tartaruga cabeçuda, sem uma das nadadeiras.

O ato também marca mais uma conquista da equipe do Cram, que recebeu a grande maioria desses animais debilitada e conseguiu recuperá-los e devolvê-los ao seu habitat.

Conforme o diretor do Museu Oceanográfico e do Cram, oceanólogo Lauro Barcellos, são animais que chegaram ao Cram a partir de maio deste ano. Foram encontrados à beira-mar e resgatados durante monitoramentos de praia que integram as atividades do Projeto Larus, desenvolvido com patrocínio da Petrobras. Muitos dos pinguins estavam sujos de óleo. No Cram, os animais foram identificados, examinados, submetidos a pesagem e exame de sangue. A partir dessa avaliação, foi dado o tratamento adequado a cada caso. Cada animal tem seu número de registro e ficha de acompanhamento. No caso dos pinguins sujos de óleo, foi aplicado um protocolo específico para a limpeza e reestruturação das penas, elaborado pelos técnicos do Cram e utilizado como referência por outras instituições.

Hoje, falando sobre a liberação dos animais, Barcellos observou tratar-se de um momento importante para servir de exemplo para as pessoas se lembrarem dos danos que causam aos animais de vida livre no mar ao não cuidarem do ambiente. "A convivência entre o homem e o meio ambiente tem que ser mais pacífica e amigável", destacou, referindo-se à poluição dos mares, ação do homem, que tanto mal tem causado aos bichos marinhos. De acordo com o oceanólogo, todos os anos o Cram recebe mais de 500 animais marinhos, de variadas espécies, para reabilitação, sendo o inverno o período de maior atividade.

Pinguim submetido a cirurgia

Permanecem em tratamento no Cram três pinguins, um lobo-marinho e duas tartarugas da espécie verde. Entre os pinguins, está um que sofreu fratura na tíbia esquerda, foi submetido a uma cirurgia e está em processo de recuperação. Segundo o veterinário Rodolfo Pinho da Silva, coordenador do Cram, assim que chegou ao centro, esse animal foi encaminhado ao Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre (Nurfs/Cetas) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) para exame radiológico no hospital veterinário, onde foi constatada a fratura de tíbia.

Após avaliação clínica, a ave foi submetida a uma cirurgia ortopédica para redução da fratura, procedimento realizado pelo veterinário Carlos Daniel Dutra, colaborador do Nurfs e do Cram. Foram colocados quatro pinos na tíbia fraturada. O pós-operatório está sendo realizado no Cram. Silva diz que o animal está respondendo bem à cirurgia, sendo que os pinos devem ser retirados no início do próximo mês.


Fonte: Jornal Agora

Irregularidades em hospital infantil particular da Paraíba

O Ministério Público da Paraíba constatou, no fim de setembro deste ano, várias irregularidades no Hospital Infantil Rodrigues de Aguiar, localizado no Centro de João Pessoa. A unidade hospitalar privada possui 80 leitos e quase 100% dos pacientes assistidos são do Sistema Único de Saúde (SUS).

A inspeção foi realizada pelas Promotorias de Justiça da Saúde e de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar da Capital, com o apoio de representantes dos Conselhos Regionais de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia, Serviço Social, Psicologia, Arquitetura e Engenharia e Farmácia, além dos profissionais da Vigilância Sanitária do Estado e do Município e do Corpo de Bombeiros.

De acordo com o promotor de Justiça João Geraldo Carneiro Barbosa, o bloco cirúrgico e a unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital estão fechados há 14 anos. No momento da inspeção, havia apenas dois médicos na unidade, um fazendo o atendimento em consultório e outro acompanhando a evolução dos pacientes internados. “A unidade não possui setor de psicologia, fisioterapeuta e nem farmacêutico responsável. No setor de radiologia, existe equipamento de proteção (avental de chumbo) apenas para o profissional adulto e os pacientes infantis ficam desprotegidos. As radiografias estavam em área livre para secarem à luz do sol, o que pode comprometer o resultado do exame, criticou.

Infraestrutura

Foram constatados problemas de infraestrutura no hospital infantil, como vazamentos na instalação hidráulica, fios elétricos expostos por cima do telhado e ausência de rede de hidrantes e de saída de emergência.

A enfermaria da ala B, por exemplo, não tem ventilação. O lixo hospitalar é recolhido em sacos de lixo comuns, sem coletores perfuro-cortantes, o que aumenta o risco de acidentes de trabalho. “É lamentável a situação do hospital. As condições de higiene são precárias. Encontramos crianças tomando soro nos corredores e na farmácia central da unidade, encontramos os medicamentos especiais junto com carregadores de celular, pasta Z e correspondências. O Conselho Regional de Farmácia considerou a situação caótica”, disse o promotor de Justiça.

Segundo Barbosa, o hospital se comprometeu a resolver os problemas apontados por cada conselho regional dos profissionais de saúde. Se as irregularidades não forem solucionadas, a Promotoria de Justiça vai ingressar com a ação civil pública na Justiça contra a unidade hospitalar.

 
Fonte: Click PB

ONU quer medidas contra armas químicas e biológicas


Presidente do Grupo de Trabalho sobre Prevenção e Resposta a Armas de Destruição e Ataques em Massa disse que muitos países não estão preparados para uma emergência.

As Nações Unidas pediram à comunidade internacional que melhore suas medidas de proteção a ameaças com armas químicas e biológicas. A recomendação foi feita pelo chefe do grupo de trabalho da ONU sobre o tema, Geoffrey Shaw. Segundo ele, muitos países-membros da ONU têm recursos para lidar com incidentes nucleares e radiológicos, mas o mesmo não se dá para o caso de emergências com armas químicas e biológicas.

Os sistemas de proteção foram acionados após o desastre da usina nuclear de Chernobyl em 1986. Shaw informou que o sistema de resposta a emergências nucleares é coordenado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA.) Mas segundo o especialista, muitos países e organizações da sociedade civil ainda não estão familiarizados com o sistema.

Geoffrey Shaw informou que o atraso na preparação de uma resposta a ataques biológicos deve-se em parte à recente entrada em vigor da Organização para a Proibição de Armas Químicas. O órgão foi criado em 1997 para monitorar o cumprimento da convenção sobre o assunto. O especialista alertou que o avanço da indústria da biotecnologia, nos últimos anos, cria desafios urgentes para os líderes mundiais.


Fonte: Eco Agência

Vírus invade usinas nucleares no Irã e na Índia


Foi o ataque mais sofisticado já realizado. É dessa forma que pode ser resumido o Stuxnet, um vírus para computadores cujas origens são desconhecidas, mas especula-se que tenha sido obra de um governo. A praga não tem o intuito de roubar dados bancários ou exibir anúncios. Na verdade, ela ataca sistemas usados no controle de equipamentos industriais, e teria chegado a infectar sistemas usados em instalações nucleares do Irã e da Índia.

Para conseguir essa façanha, o vírus utilizou brechas graves e antes desconhecidas no Windows, impedindo que qualquer proteção fosse capaz de pará-lo. Agora, pesquisadores estão descobrindo que ele também é bem difícil de ser removido.

 O Stuxnet foi detectado em junho mas especialistas afirmam que essa versão do vírus foi criada em março. Ela ganhou notoriedade por forçar a Microsoft a lançar uma correção de emergência no início de agosto. Neste mês, a Microsoft informou que o Stuxnet – em sua versão de março - usava um total de 4 falhas desconhecidas e que duas delas permanecem sem correção. A segunda falha foi corrigida no pacote mensal de setembro. Mas a mesma Microsoft afirma que a primeira versão do Stuxnet foi criada em janeiro de 2009.

A falha no processamento em atalhos corrigida em agosto estaria sendo usada pelo Stuxnet desde março porque essa versão inicial teria fracassado em atingir os alvos desejados. Os principais alvos do vírus são sistemas de controle de automação e monitoramento industrial, conhecidos pela sigla SCADA. O vírus é capaz de infectar projetos de programação na linguagem Step 7, usados em sistemas desse tipo desenvolvidos pela Siemens. Esse comportamento estaria levando o vírus a reinfectar alguns computadores.

No entanto, segundo a Siemens, os equipamentos atacados pelo Stuxnet não são certificados para serem usados em usinas nucleares. Não se sabe se o Irã teria desconsiderado essa recomendação e usado um equipamento do gênero mesmo assim. O Irã afirmou que a praga teria infectado 30 mil computadores.

A Siemens afirma que tem conhecimento de apenas 12 complexos industriais que teriam sido infectados. A empresa confirma que o vírus é capaz de interferir com sistemas industriais “de forma específica e em uma combinação específica de automação e configuração”, além de roubar dados, mas que “esse comportamento não foi verificado na teoria e na prática”, porque é preciso conhecer o uso específico do controlador industrial para determinar os efeitos que a modificação teria.

Além do Irã, instalações nucleares da Índia também foram atingidas e acredita-se que a infecção teria começado em território indiano. A usina de Bushehr não seria o alvo. Especialistas alemães especularam que a principal preocupação de Israel e dos Estados Unidos com relação ao Irã é a usina de Natanz. Essa usina sofreu, segundo uma fonte da Wikileaks, um grave acidente em meados do ano passado, que levou ao pedido de demissão do então chefe das operações nucleares do país.

Ciberguerra
 
Em julho do ano passado, uma reportagem da agência Reuters informou que Israel estaria investindo em ciberguerra. Na ocasião, um especialista em ciberguerra do exército norte-americano, Scott Borg, comentou que um vírus poderia ser criado para “travar ou danificar os controles de usinas nucleares” e que “um pen drive infectado seria suficiente” – a mesma forma de ataque usada pelo Stuxnet.

Dados da Kaspersky indicam que a Índia é o país com mais atividade do Stuxnet, seguido da Indonésia e do Irã. A construtora russa de usinas nucleares Atomstroyexport, que trabalha na usina em Bushehr, cujos funcionários foram infectados, também trabalha na usina indiana de Kudankulam, o que poderia explicar a disseminação do vírus da Índia para o Irã.

Já dados da Symantec, um pouco mais antigos, apontam o Irã como sendo realmente o país com o maior número de computadores infectados.

A sofisticação do Stuxnet, que usa diversas falhas sem correção para atacar e se manter nos sistemas, nunca foi vista em outro código malicioso de qualquer natureza. Não há dúvida de que houve envolvimento de algum grupo poderoso e com grandes interesses em sua criação. O envolvimento de um governo é tido como quase certo.

Segundo as empresas antivírus, o Stuxnet tenta limitar sua ação. Ele só infecta computadores que possuem uma placa de rede específica e tenta impedir sua propagação para mais de três computadores e por mais de três semanas. Os especialistas especulam que os criadores do Stuxnet não queriam que ele tivesse se disseminado tanto.


Fonte: G1 (com adaptações).

Unioeste promove Simpósio e Feira de Inovação Tecnológica

O Núcleo de Inovações Tecnológicas (NIT) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) promove o II Simpósio de Inovação Tecnológica (II Sitec) e a I Feira de Inovação Tecnológica Regional (FIT). Os interessados em apresentar trabalhos deverão preencher fazer sua inscrição e até 13 de outubro.

O evento visa contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico e tem apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O II Sitec será realizado nos dias 4 e 5 de novembro de 2010, das 9 horas às 18h30, no Campus de Cascavel, com transmissão por videoconferência para os demais campus da Unioeste e Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP).

As inscrições para participação no evento são gratuitas. Mais informações sobre o regulamento para a submissão de trabalhos, encontra-se no site: http://www.unioeste.br/eventos/sitec/ . 
Outras informações poderão ser fornecidas pelo e-mail: dapp@unioeste.br ou pelo fone (45) 3220-3053, com Adriane Y. Togashi ou ou Adriane Bilibiu.

Fonte: Agência de Notícias - Estado do Paraná